Teatro: A MULHER NO CONTINENTE ASIÁTICO
Texto produzido pelos alunos dos 9º
anos
Peça teatral mostra a situação da
mulher em alguns países asiáticos. Dois pontos importantes foram representados:
O
primeiro é que muitas famílias afegãs, por causa da situação financeira arranjam
casamento para suas filhas. Quanto mais novas mais dinheiros conseguem.
Hoje em dia luta-se para que a
idade mínima seja de 16 anos. Há pouco tempo atrás crianças de até menos de 10
anos casavam-se com homens velhos para ajudar financeiramente os pais.
O
segundo ponto abordado no teatro, é a violência domiciliar. Cinco mulheres a
cada uma hora são mortas pela violência domiciliar e nada é feito com o seu
marido.
Esse tipo de violência domiciliar
acontece todos os dias na rotina de algumas garotas do oriente médio,
principalmente em alguns países como Iêmen, Afeganistão, representados. O
casamento infantil apesar de ser uma pratica proibida por lei, ainda é
extremamente recente e comum.
O governo e diversas organizações
não governamentais vem realizando varias campanhas contra o matrimonio
infantil.
A peça teatral mostrada em sala é
inspirada em alguns casos, e apesar disso ter sido fictício, nós conseguimos
sentir a dor que a maioria das afegãs sentem diariamente. E por essa causa,
todos nós, estamos de luto!
LAMENTOS DE UMA MULHER AFEGÃ
Dói-me quem sou
Pois sou quem não queria ser…
Dói-me na alma, o universo inteiro
Que chora a dor dos inocentes
Dói-me tudo pelos teus sonhos destruídos
Teu futuro incerto
Dói-me pelo amor que lhe é proibido
Dói-me pelo seu útero que é amaldiçoado
E pelo seu olhar castigado
Dói-me o peito
E depois o pensamento
Pelas crueldades cometidas a ti
E pelas chagas a sangrar e a doer
Dói-me as entranhas pela falta de comida
E o gole de água que você não tem
Dói-me a vida pela guerra e os tiros nas costas que você vê
Dói-me o rosto e o resto pelo véu e a burca que você usa
Dói- me saber que o teu corpo que não é por direito seu
Dói-me a existência pela liberdade que ninguém jamais lhe deu
Dói-me o grito que lhe deteve
E dói-me muito e muito mais a dignidade que você
nunca teve
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